É fácil entender porque o Nietzsche é até os tempos atuais, considerado um dos maiores filósofos de todos os tempos, e como tal ele já sabia disso justamente por ser convicto das suas idéias e pensamentos filosóficos e conhecimento da alma humana.
Quanto mais sê lê seus livros, e pensamentos, encontra-se linhas, ideias, que anteriormente tinham se passado sem perceber. Trata-se da riqueza e profundidade da narrativa alemã que ele mesmo explica em seu livro Além do Bem e do Mal. diz que a Arte faz-nos conectar com o nosso verdadeiro eu, e enfrentar os nossos monstros, nos liberta, tornando nos espíritos livres. É basicamente isto, e hoje esta sociedade superconectada que se olha, mas não se vê, diz mas não se comunica precisa refletir sobre o que foi, é e será de tudo isso.
Alem do Bem e do Mal, - espíritos livres.
Durante os anos da juventude, se venera ou se despreza ainda sem essa arte da nuance que constitui o melhor benefício da vida e, mais tarde, é natural que se pague muito caro por ter assim julgado coisas e pessoas por um sim e por um não. Tudo é disposto de forma que o pior gosto, o gosto do absoluto, seja cruelmente burlado e profanada até que o homem aprenda a colocar um pouco de arte em seus sentimentos e que, em suas tentativas dê preferência ao artificial, como fazem todos os verdadeiros artistas da vida.
A inclinação à cólera e o instinto de veneração, que são próprios da juventude, não parecem repousar até que tenha desfigurado homens e coisas, para poder assim se desafogar. A juventude em si, já é alguma coisa que engana e falsifica. Mais tarde, quando a alma jovem, torturada por mil desilusões, se encontra finalmente cheias de suspeitas contra si mesma, ainda ardente e selvagem, mesmo em suas suspeitas e seus remorsos, como haverá de entrar em cólera contra si mesma, como haverá de se dilacerar com impaciência, como haverá de se vingar de sua longa cegueira, que se poderia julgar voluntária, tanto se enfurece contra a ela!
Nesse período de transição o homem se pune a si mesmo, por desconfiança de seus próprios sentimentos, martiriza o seu entusiasmo pela dúvida, a boa consciência já aparece como um perigo, a ponto que se poderia acreditar que o eu está irritado com isso e que uma sinceridade mais sutil se cansa com isso, e sobretudo, toma partido, por princípio, contra a "juventude" - Dez anos mais tarde se da conta de que isso também não foi senão - Juventude!
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